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Neste Sepulcro​.​.​.

by Unclean Spirit

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1.
"Neste sepulcro jaz sua alma, não só uma, mas várias vezes Esse é o preço, tal destino é inevitavel..."
2.
Lembro da noite O altar e suas faces Familiares mas desconhecidas Lembro da noite Em seus uivos, desespero Gotas que traziam vida O que era morto renascia Uma astuta afronta Lâminas e fumaça, O olhar reluzente Lembro da noite Sussurros indescritíveis Mas ecoavam, como uma maldição
3.
Ruídos, vultos velozes Os sinto rondando, pela redondeza Lhes escuto na sua fome Não por sangue, mas pelo perecer Voando em bando, enquanto ouço os sussurros Asas hasteadas, brilho maldito em seus olhos Perfuram a carne, drenam o sangue Debandam após o chamado, presas ainda fincadas na pele Rastejo em temor, Fluindo vermelho, Enquanto a fraqueza percorre o corpo, Um nome ecoa, como se fosse meu É como se tudo voltasse outra vez...
4.
Rugem brilhantes Luminosas vertentes Herdam as honras De glórias outroras Em seus nomes nobres, sangram Vingativas almas, rondam Lâminas erguidas Como asas rumo ao sol Voam alto em vitórias Destemidas e arrogantes E teu sangue doura, sólido Fluindo em ouro, lhe envenena Herança da retribuição, surge Em seus triunfos, engasgara Seus esplendores frágeis Tais como castelos de areia A caminho do trono de ícaro Ambiciosa estrada da perdição Ansiando poderes e monumentos Que no final serão um grão
5.
"Mais e mais noites, cada lâmina, presa, veneno, dores fulminantes Me lembro de gritos de outras vozes,mas sinto como se fossem de mim E no meio disso tudo, encontro as visões As mesmas que anoto em meus diários É mais forte que eu, como se fosse, uma sina..."
6.
Nomes, rostos, sombras e vultos, Nestas páginas escuto os sussurros Algo em mim perdido nesses escritos Numa dança de tinta, papel e escuridão Runas, óbitos, maldições e ritos estas memórias tomam forma Vejo corpos cobrirem a visão Ao ouvir tais dizeres Este brilho frio Emanando em olhares Auras Púrpuras Se aproximam
7.
Sob a lua, reluzente Escuto os uivos Alucinações de outros tempos Brindados com o falecer Porque um delírio tão real Em luzes púrpuras Um terrível presságio Agoniantes, surreais Pesadelo eterno Como uma linhagem de decadência Ecoavam vendetas, de outras eras Não de sangue ou carne, mas incorpóreas Como rodas da vida e tempo, tecendo destinos Cada corte, cada sangria Cada ferida desferida Sem grandiosidade, só desespero Busco o revólver para um último suspiro Para quebrar esta roda em um beijo de ferro e pólvora
8.
No altar vejo sua forma, Artes negras, proibidas Fincadas no esquecimento Na luz de velas e o cheiro de cinzas E está, está nos olhos Sangrentos e purpúreos Milênios afogados em maldições No meu corpo, mil mortes E ainda irei as viverei Punição eterna em desvanecer Lembro da noite O inicio o juramento O veneno A procissão A falha A salvação e a sina
9.
"Nessa espiral as vozes se juntam Uníssonas, não eram outros, não eram nós Eu era todos, paguei e ainda pago o preço Por dinastia, vidas, séculos Naquela noite o sumo sacerdote liberou um mal maior dentro de si, Ali vimos que isso devia ter um fim Selar com o sangue derramado, A lâmina que floresceu tal entidade maligna E foi nesse momento, que o preço e a adaga se encontram..."
10.
Adagas afiadas Em riste para sua missão Mirando ao profeta De toda perdição" Marchando em silencio Rastejando sob as multidões O vejo em seu trono Diante a procissão No caminhar de orações Murmúrios de falsidade Surjo diante o rebanho Bradando ódio e vingança Fulminante, acerto o golpe Sangrando ouço suas preces Maldições e encantamentos Revelando o seu obscuro poder Em seus olhos a chama Púrpura coloração Sinto em suas rezas O chamado das mil mortes As imagens retornam a mente Lembro-me do passado A maldição de mil mortes O que me tornei
11.
E cá ele retorna, mais que um falso profeta Entidade ambivalente, enfim se revela Estende a mão e concede a mim suas intenções De reconstruir o mundo, sob um banho de morte "Venha a mim, escolha seu destino Expurga um mundo novo, caminhe ao meu lado" Sob promessas, reconstituir a vida Em belas palavras sinto o veneno Em sua língua, dubios planos Tola força que busca o controle "Não me ajoelho, perante tuas promessas Nem do destino irei ser servo! Que eu sofra por mais mil mortes Jamais irei ser servo de um mundo Cujo destino é moldado por outro Que meu sacrifício seja o legado" "Neste sepulcro, entrego minha alma Não por uma, mas várias vezes Antes esse preço Do que servir a deuses frágeis e vencidos"

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released November 18, 2022

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